sábado, 7 de novembro de 2009

Décio Pignatari

Décio nasceu em Jundiaí no 20 de agosto de 1927, o mesmo foi um poeta, ensaísta, professor e tradutor brasileiro.
Desde os
anos 1950, realizava experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras. Tais aventuras verbais culminaram no Concretismo, movimento estético que fundou junto com Augusto e Haroldo de Campos, com quem editou as revistas Noigandres e Invenção e publicou a Teoria da Poesia Concreta (1965).

Texto de Décio Pignatari: beba coca cola

O poema acima é do final dos anos 50, portanto, pertence à fase heróica da poesia concreta.

Em "beba coca cola", Pignatari parte de um slogan de propaganda e processa uma desconstrução e reconstrução das palavras, que vão desaguar em "cloaca".

Conciderações Finais:
O poema acima foi escolhido, pelo modo do poeta Décio representar sua obra, fazendo com que a mesma virase uma paródia critica, uma espécie de anticomercial.

(A postagem acima foi criada pelo aluno Kauã)

João Cabral de Melo Neto

João Cabral nasceu em Recife, dia 9 de janeiro de 1920 e faleceu no RJ, dia 9 de outubro de 1999. João Cabral foi um poeta e diplomata brasileiro. Sua obra poética, caracterizada pelo rigor estético, com poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil.

Irmão do historiador
Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre. Membro da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras, foi agraciado com vários prêmios literários. Quando morreu, em 1999, especulava-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.


Poema: O luto no Sertão
Pelo sertão não se tem como
não se viver sempre enlutado;
lá o luto não é de vestir,
é de nascer com, luto nato.

Sobe de dentro, tinge a pele
de um fosco fulo: é quase raça;
luto levado toda a vida
e que a vida empoeira e desgasta.

E mesmo o urubu que ali exerce,
negro tão puro noutras praças,
quando no sertão usa a batina
negra-fouveiro, pardavasca.

Considerações Finais:
Este poema foi escolhida, pelo fato de nele, se compreender um pouco de como é a vida do sertanejo(povo no qual nasce no Sertão),sem mais generalizações, conclui-se que o poeta João Cabral ao escrever o poema teve como objetivo comentar a dificil vida do povo Sertanejo.
(Postagem feita pelo estudante Kauã)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Romance de 30

Jorge Amado

Jorge Leal Amado de Faria, foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.
Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho mas, em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões, o Nobel da língua portuguesa. Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta, Gabriela e Tereza Batista são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos.
A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braille e em fitas gravadas para cegos.

Obras do Literario:



O país do carnaval, romance (1931) ;

Cacau, romance (1933) ;

Suor, romance (1934) ;

Jubiabá, romance (1935) ;

Mar morto, romance (1936) ;

Capitães da areia, romance (1937);

A estrada do mar, poesia (1938);

ABC de Castro Alves, biografia (1941) ;

O cavaleiro da esperança, biografia (1942) ;

Terras do Sem-Fim, romance (1943) ;

São Jorge dos Ilhéus, romance (1944) ;

Bahia de Todos os Santos, guia (1945) ;

Seara vermelha, romance (1946) ;

O amor do soldado, teatro (1947);

O mundo da paz, viagens (1951) ;

Os subterrâneos da liberdade, romance (1954) ;

Gabriela, cravo e canela, romance (1958) ;

A morte e a morte de Quincas Berro d'Água, romance (1961) ;

Os velhos marinheiros ou o capitão de longo curso, romance (1961) ;

Os pastores da noite, romance (1964) ;

O Compadre de Ogum,romance (1964) ;

Dona Flor e Seus Dois Maridos, romance (1966) ;

Tenda dos milagres, romance (1969);

Teresa Batista cansada de guerra, romance (1972) ;

O gato Malhado e a andorinha Sinhá, historieta infanto-juvenil (1976);

Tieta do Agreste, romance (1977) ;

Farda, fardão, camisola de dormir, romance (1979) ;

Do recente milagre dos pássaros, contos (1979);

O menino grapiúna, memórias (1982) ;

A bola e o goleiro, literatura infantil (1984);

Tocaia grande, romance (1984);

O sumiço da santa, romance (1988) ;

Navegação de cabotagem, memórias (1992);

A descoberta da América pelos turcos, romance (1994);

O milagre dos pássaros , fábula (1997) ;

Em
1995 iniciou-se o processo de revisão de sua obra por sua filha Paloma e os livros ganharam novo projeto gráfico.

Postado pelo Aluno Kauã que teve como fonte de Pesquisa a página :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Amado

Poesia Moderna

Manuel Bandeira

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu no dia 19 de abril de 1886 em Recife, foi um poeta crítico, professor de literatura e tradutor brasileiro.
Ele e sua família foram para o Rio de Janeiro, em função do trabalho do pai. Após terminar seu curso de humanidades, foi para São Paulo, fazer arquitetura, mas interrompeu por conta de uma tuberculose. Para se tratar buscou repouso em Campos do Jordão. Com a ajuda do pai, reuniu as economias e foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Cladavel. Aos seus 87 anos de idade, na Paraíba, ele falece de hemorragia gástrica. Manuel Bandeira foi sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras.

POEMA:

O bicho
Vi ontem um bicho;
Na imundície do pátio;
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava;
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão;
Não era um gato;
Não era um rato:
O bicho, meu Deus, era um homem.

Eu achei asse poema legal e triste ao mesmo tempo, pois foi a forma em que o autor Manuel Bandeira achou para se expressar em relação á pobreza, assunto esse que até hoje em dia é a mais pura realidade de nosso país.

Postado pelo Aluno Kauã

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Semana da Arte Moderna

Semana da Arte Moderna

Arte moderna, Semana de, evento de 1922 que representa uma renovação de linguagem, a busca de experimentação, a liberdade criadora e a ruptura com o passado.
Oficialmente, o movimento modernista irrompe, no Brasil, com a Semana de Arte Moderna que, em de três festivais realizados no Teatro Municipal de São Paulo, apresenta as novas idéias artísticas. A nova poesia através da declamação. A nova música por meio de concertos. A nova arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura. O adjetivo "novo", marcando todas estas manifestações, propunha algo a ser recebido com curiosidade ou interesse.
Não foi assim. Na principal noite da semana, a segunda, enquanto Menotti Del Picchia expunha as linhas e objetivos do movimento e Mário de Andrade recitava sua Paulicéia desvairada, inclusive a Ode ao burguês, a vaia era tão grande que não se ouvia, do palco, o que Paulo Prado gritava da primeira fila da platéia. O mesmo aconteceu com Os sapos, de Manuel Bandeira, que criticava o parnasianismo. Sob um coro de relinchos e miados, gente latindo como cachorro ou cantando como galo, Sérgio Milliet nem conseguiu falar. Oswald de Andrade debochou do fato, afirmando que, naquela ocasião, revelaram-se "algumas vocações de terra-nova e galinha d'angola muito aproveitáveis".
A semana era o ápice, ruidoso e espetacular, de uma não menos ruidosa e provocativa tomada de posição de jovens intelectuais paulistas contra as práticas artísticas dominantes no país. Práticas que, embora aceitas e mantidas, mostravam-se esgotadas para expressar o tempo de mudanças em que viviam. A fala de Menotti del Picchia, afirmando que a estética do grupo era de reação e, como tal, guerreira, não deixava margem à dúvidas: "Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos, reivindicações obreiras, idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho em nossa arte. Que o rufo de um automóvel, nos trilhos de dois versos, espante da poesia o último deus homérico, que ficou anacronicamente a dormir e a sonhar, na era do jazz band e do cinema, com a flauta dos pastores da Arcádia e os seios divinos de Helena".
Antecedentes
Vários fatos contribuiram para a Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1912, Oswald de Andrade chega da Europa influenciado pelo Manifesto futurista de Marinetti, funda o irreverente jornal O Pirralho e, em suas páginas, critica a pintura nacional. O pintor russo Lasar Segall, em 1913, desembarca em São Paulo com um estilo não acadêmico, inovador e de cunho expressionista. Annita Malfatti, em 1914, após mostrar seus trabalhos ligados aos impressionistas alemães, decide estudar nos Estados Unidos. Em 1917 - ano de grande agitação político-social, greves e tumultos marcando as lutas do operariado paulista -, inaugura-se a nova exposição de Anita Malfatti, impiedosamente criticada por Monteiro Lobato no artigo Paranóia ou mistificação. Menotti del Picchia publica Juca mulato, um canto de despedida à era agrária diante da urbanização nascente. Em 1920, Oswald de Andrade diz que, no ano do centenário da independência, os intelectuais deveriam fazer ver que "a independência não é somente política, é acima de tudo independência mental e moral".
A estes episódios, somavam-se as idéias vindas do exterior. Do início do século XX ao momento em que foi deflagrada a semana, 21 movimentos culturais haviam ocorrido no Ocidente:



— Fauvismo, 1905.

— Expressionismo, 1906.
— Cubismo, 1907.
— Futurismo, 1909.
— Raionismo, 1911.
— Orfismo, 1912.
— Cubo-futurismo, 1912.
— Suprematismo, 1912.
— Não-objetivismo, 1913.
— Vorticismo, 1913.
— Imaginismo, 1914.
— Dadaísmo, 1916.
— Neoplasticismo, 1917.
— Ultraísmo, 1918.
— Bauhaus, 1919.
— Espírito-Novo, 1920.
— Pintura metafísica, 1920
— Musicalismo, 1920.
— a Neue Schlichkeit, 1922.
— Manifesto dos pintores mexicanos (Siqueiros, Orozco, Rivera. 1922).
— Nova objetividade, 1922.
A semana coincide com a Nova objetividade e com o manifesto dos mexicanos, mas seu ideário estava mais ligado a 1909. Embora rejeitassem a denominação de "futuristas", esta doutrina se ajusta à paisagem paulistana do momento e lhes dá instrumentos de trabalho para as idéias renovadoras que visavam implantar.
O contexto político-social em que ocorre a semana é, também, de agitação e mudanças. As sucessivas crises da economia cafeeira, sustentáculo da vida republicana, haviam abalado o prestígio social da aristocracia rural paulista. Ao mesmo tempo, expande-se a industrialização com conseqüente urbanização e maior mobilidade social. A pequena burguesia, que subira à cena política no início da república (1889), começa a dar sinais de inquietação. A grande burguesia se divide, com um segmento investindo na indústria nascente e hostilizando o segmento agrário que ainda controla o poder público.
Aluno

Indicação de Leitura Para Jovens e Crianças



Harry Potter





"Harry Potter" foi criado pela autora Joanne Kathleen Rowling na data de 1990, depois de muita regeição foi publicado pela Bloomsbury.
Logo após sua publicação, conquistou fás de todo mundo, até chegar entre os 10 livros mais lidos do mundo.
Ao total foram publicados 7 livros que continuaram com a série.A ordem dos livro foi: "Harry Potter e a Pedra Filosofal" , "Harry Potter e a Camara Secreta" , "Harry Potter e o Prisioneiro de Ascarban" , "Harry Potter e o Calise de Fogo" , "Harry Potter a e Ordem da Fenix" , "Harry Potter e o Pricipe Mestiço" e "Harry Potter e as Reliquias da Morte''.
Logo após o grade sucesso das obras, foram gerados filmes que continuaram a ganhar cada fez mais e mais fás .

Se tiver oportunidade de ler, faça-o pois é uma exelente leitura.

Postagem gerada por um Aluno