Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre. Membro da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras, foi agraciado com vários prêmios literários. Quando morreu, em 1999, especulava-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.
Poema: O luto no Sertão
Pelo sertão não se tem como
não se viver sempre enlutado;
lá o luto não é de vestir,
é de nascer com, luto nato.
Sobe de dentro, tinge a pele
de um fosco fulo: é quase raça;
luto levado toda a vida
e que a vida empoeira e desgasta.
E mesmo o urubu que ali exerce,
negro tão puro noutras praças,
quando no sertão usa a batina
negra-fouveiro, pardavasca.
Considerações Finais:
Este poema foi escolhida, pelo fato de nele, se compreender um pouco de como é a vida do sertanejo(povo no qual nasce no Sertão),sem mais generalizações, conclui-se que o poeta João Cabral ao escrever o poema teve como objetivo comentar a dificil vida do povo Sertanejo.
(Postagem feita pelo estudante Kauã)
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